terça-feira, 25 de setembro de 2007

O começo

Ele tinha 11 anos, e se apaixonou.
Parecia que aquela meninazinha dos cabelos dourados tinha se transformado naqueles 2 meses de férias, e que na volta as aulas, destacou-se nos olhos dele.
Amor de menino, criança inocente.
Suas idas ao colégio eram uma festa só.
Lá ele ia ver a sua menina.
Passaram-se dias e meses, havia o contato, nada maduro, tudo muito amistoso.
Um dia, com todos os amigos da escola reunidos, surgiu uma brincadeira, uma pergunta. E se a verdade não fosse dita, poderia causar uma vergonha enorme diante dos colegas.
Aí, o garoto diante daquela situação solta o nome de sua amada, e por livre espontânea pressão tornava a sua secreta paixão em algo coletivo.
Ninguém na roda se surpreende, pois todos ali já tinham percebido que a relação dele com sua menina, não era de uma simples amizade.
Depois disso, os amigos decidem fazer uma festa. Uma mera desculpa para que o mais apaixonado deles pudesse enfim conquistar a sua garota.
A turma toda é convidada, os meninos levam refrigerantes e as meninas salgados e bolos, um dj é contratado.
Todos comparecem, inclusive a menina amada do nosso amigo!
Festa vai, festa vem, ele não cumprimenta sua menina.
Muito acanhado e tímido, não vamos exigir muito do nosso garotinho de apenas 11 anos de frente com seu primeiro amor.
Lá para o fim da festa, surge um momento romântico, o dj chama todos ao salão e indica que cada um deva buscar um par para a dança.
O nosso garoto então tira coragem do além e convida a menina para dançar,
Ela aceita.
Muita tensão naquela hora, ele arrisca alguns dizeres, mas não tem retorno, e já ao final da música a menina fala.
“Você não imagina o quanto eu esperei por esse momento”
Imediatamente nosso garoto joga fora o piano que havia em suas costas, taca-lhe um beijo e faz jus a todo o trabalho realizado pelos seus amigos.
Sorrisão estampado, gratidão e felicidade mil!
O garoto agora ele está feliz, e o melhor com sua menina.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Sonhou




São 7:30, eu acordo.
A ducha gelada não é problema, estou feliz, vou te encontrar.
Pego a bermuda e aquela blusa, aquela, que você tanto gosta em mim
Não tomo café.Vou te encontrar.
Monto a cesta, está recheada, será um linda manhã.
Vou no meu carro, você no seu.

São 9:30, já estou no parque, a manhã está linda.
Te vejo chegar!
O sol te ilumina, como se quisesse saturar tamanha beleza.
Eu me levanto, você vem correndo.

Meu Deus! Que encanto!
Um abraço infinito, bem forte, bem bom!
Não me solta, por favor!
Você está linda.
Me beija, beija, me beija!

Neste momento eu acordo.
Não tinha parque, não tinha você.
A luz que me assombra, é sol da minha TV
Fui enganado, imaginei errado, cabeça pirou, me trouxe você
Tá tudo escuro, foi um susto.
Sonhei que tinha te encontrado
Mas nessa, senhorita, mais uma vez eu fui roubado
Tentaram me convencer, que eu tinha você.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007


Somos estranhos
Não tem bom dia, não tem boa noite
Não temos beijos nem abraços
Estamos escassos de paixão

Como disse o poeta:
Se rir um do outro não existe mais,
então o que resta é chorar
Estamos escassos de amizade

Amizade perdida, convivência morta
Estamos escassos, estamos perdidos
Vamos logo ao futuro
Por aqui, agora, já morreu.

Não tem eu, não tem você
Vamos embora, sem demora
Para sempre nós
Bem longe, você lá e eu cá.

domingo, 9 de setembro de 2007

Pavarotti

Ao grande tenor, a minha pequena homenagem.

"Una furtiva lagrima" de Donizetti.


segunda-feira, 3 de setembro de 2007



Menina bonita da pele macia.
Pra que tu futuca com essa vara curta
o meu pobre bom astral?
Que coisa mais difícil escrever um capítulo
nesse teu coração tão angelical...

Solta as amarras que estão aí dentro
correndo com o vento de forma visceral.
Me dá um alento, ou qualquer documento
que serei sim, um seu eterno companheiro,
daqueles o mais leal.